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Com fim do horário de verão, consumidor deve tentar economizar energia

Adorado

por muitos, odiado por outros tantos, o horário de verão é polêmico em muitos

aspectos. Alguns reclamam de ter que acordar quando ainda está escuro, mas muita

gente comemora porque pode voltar para casa no fim do dia ainda com sol, e quem

sabe até curtir uma praia ou um happy hour com amigos.

O

horário de verão, que começou em outubro do ano passado, terminou à zero hora

de domingo (21), e os relógios foram atrasados em uma hora nas regiões Sul,

Sudeste e Centro-Oeste.

Controvérsias

à parte, o fato é que a medida, adotada no Brasil desde 1931, proporciona uma

economia para o país, com um menor consumo de energia no horário de pico (entre

18h e 21h), graças ao aproveitamento maior da luminosidade natural. Com isso, o

uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da

geração de eletricidade.

Menos

gastos

Com o

fim do horário de verão, os consumidores devem redobrar a atenção nas pequenas

ações do dia a dia que podem resultar em uma redução na conta de luz no fim do

mês. Algumas dicas são conhecidas como apagar a luz ao sair de um ambiente;

usar lâmpadas fluorescentes compactas; preferir a luz natural durante o dia e

desligar o chuveiro enquanto se ensaboa.

Outras

orientações não tão conhecidas também podem ser adotadas, de acordo com uma

cartilha da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que orienta os

usuários sobre o uso racional da energia.


Por

exemplo, a pintura de paredes internas e teto com cores claras, que refletem

melhor a luz natural. A Aneel também

aconselha a não reaproveitar a resistência do chuveiro queimada, porque, além

de perigosa, a prática aumenta o consumo de energia.

Na

cozinha, a geladeira deve ser aberta o mínimo possível de vezes, retirando

todos os itens de uma só vez. Os alimentos não devem ser guardados quentes e o

eletrodoméstico não deve ter as prateleiras forradas, porque isso aumenta o

consumo de energia. A borracha da porta da geladeira deve ser mantida em boas

condições, porque veda o interior do refrigerador, evitando um maior consumo de

eletricidade.

Na área

de serviço, uma das dicas é acumular o máximo de roupas possível para lavar de

uma só vez na máquina e usar pouco sabão, para não ter que enxaguar a roupa

várias vezes. O mesmo vale para o ferro de passar, que deve ser ligado para

passar mais roupas da mesma vez, pois o aparelho consome muita energia sempre

que é acionado. Além disso, o ferro deve ser regulado de acordo com a

temperatura indicada para cada tecido.

Ao

comprar um eletrodoméstico, a dica é preferir os que trazem o selo Procel ou

etiqueta A do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

(Inmetro), que indicam os mais econômicos. Outra prática importante é não ligar

vários aparelhos na mesma tomada porque, além de ser perigoso, consome mais

energia. Os consumidores também devem evitar o uso de aparelhos elétricos no

horário de pico de consumo (das 18h às 21h).

Nos

últimos dez anos, a adoção do horário de verão tem possibilitado uma redução

média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia

absoluta de 0,5%, o que equivale, em todo o período do horário de verão,

aproximadamente ao consumo mensal de energia em Brasília, com 2,8 milhões de habitantes.


Ag. Brasil

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