
No processo, foram aplicadas pelo denunciante (Haroldo Queiroz), ações em que o candidato Fernando Cabral fizera quando tentou à reeleição, na época prefeito de Bom Despacho. Uma delas seria a doação de terrenos à entidades sociais locais, aumento salarial e de gratificações a servidores públicos, uso indevido de sua coluna em um jornal semanal da cidade e promessa de campanha.
Como o processo levou um determinado período para ser analisado, a Justiça Eleitoral de Bom Despacho expediu um prazo para ser realizada uma perícia a pedido do Prefeito e Vice eleitos. E em maio deste ano, foram ouvidas testemunhas relacionadas ao caso, sendo que dias após o Ministério Público emitiria parecer sobre o respectivo assunto, fato ocorrido em 26 de Julho de 2018, quando a Promotora Eleitoral Luana Cimetta Cançado, se pronunciou a favor da cassação da candidatura de Cabral e Bertolino, sendo que o primeiro teria seus direitos políticos inelegíveis por 08 anos.
No entanto, passado mais de 4 meses depois de ser emitido o parecer do Ministério Público eleitoral, a sentença do processo ainda não foi proferida. “Não houve ato ilícito. Mas, para que o leitor entenda, é preciso esclarecer de que se trata. Estou sendo acusado pelo ex-prefeito que perdeu a eleição. Basicamente, ele me acusa de: a) ter dado aumento de salário para os professores; b) ter dado reajuste de salário para os servidores; c) ter concedido promoções e progressões dos servidores; d) ter regularizado o uso do aeroporto; e) ter regularizado lotes; f) ter publicado coluna no Jornal de Negócios; g) ter dito aos torcedores da Máfia Azul que o Município poderia ajudar caso eles viessem a ter uma associação voltada para o amparo às crianças de Bom Despacho;. Bem, o leitor pode comprovar que não há nenhum ato ilegal. Nem ilegal nem imoral. São coisas que o prefeito precisa fazer. São legais, úteis e necessárias.”, disse o Prefeito Fernando Cabral em entrevista concedida ao Jornal Fique Sabendo.
Procurado pelo Jornal Fique Sabendo em agosto de 2018 para falar sobre o parecer do Ministério Público, o Prefeito Fernando Cabral afirmou: ‘Ouvi dizer que o MP emtiu seu parecer, mas ainda não tomei conhecimento do seu teor.Aguardo a decisão soberana da justiça”.