Um simples “sim” ao telefone pode ser tudo o que golpistas precisam para roubar seus dados ou aplicar fraudes financeiras. As chamadas fraudulentas, conhecidas como vishing (phishing por voz), estão cada vez mais sofisticadas e perigosas. O alvo principal? Pessoas desprevenidas, que atendem ligações achando se tratar de bancos, operadoras ou órgãos públicos.
Segundo o mestre em cibersegurança Orvile Júnior, diretor executivo da Empodere-se Tecnologia, “o telefone virou uma das ferramentas mais eficazes nas mãos de criminosos. Eles exploram confiança, distração e rapidez de resposta para capturar a vítima”.
As três palavras que você nunca deve dizer ao atender: “SIM”, “CLARO” e “CONFIRMO”
Essas palavras são frequentemente gravadas pelos golpistas e depois utilizadas como autorização de voz em atendimentos automáticos ou centrais de atendimento falsas. Ao obter esse áudio, os criminosos podem usá-lo em fraudes como:
• Abertura de contas digitais falsas;
• Contratação indevida de serviços;
• Autorização de transferências bancárias;
• Compras via telefone ou aplicativos de voz.
“O ‘sim’ pode parecer inofensivo, mas em mãos erradas ele se torna uma ferramenta de validação. Hoje, muitos sistemas aceitam a autenticação por voz, e é aí que o golpe se completa”, alerta o especialista Orvile Júnior.
Modus Operandi das Chamadas Fraudulentas
Os criminosos se passam por atendentes de bancos, operadoras de celular, empresas de cobrança ou suporte técnico. A abordagem normalmente envolve:
1. Um tom de urgência – “Sua conta será bloqueada”, “Compra suspeita detectada”;
2. Solicitação de confirmação de dados – CPF, data de nascimento, endereço;
3. Pedir que a vítima diga “sim” para gravar a resposta e usá-la depois como autorização;
4. Encaminhar links falsos por SMS ou WhatsApp após a ligação.
Há ainda os golpes mais elaborados, que usam números falsos (spoofing) para parecerem oficiais. “É comum o número que aparece ser idêntico ao de uma central verdadeira. Isso confunde até quem tem mais experiência”, explica o Mestre Orvile Júnior.
Como se proteger dessas ligações
Orvile Júnior recomenda ações simples, mas eficazes:
• Nunca diga “sim” logo ao atender chamadas de números desconhecidos;
• Evite confirmar dados pessoais por telefone sem antes verificar a origem;
• Use aplicativos de bloqueio de chamadas suspeitas;
• Ative recursos de proteção oferecidos por operadoras contra números falsos;
• Grave as ligações suspeitas quando possível para eventual denúncia;
• Informe-se com sua instituição financeira sobre quais contatos oficiais são utilizados.
“A segurança começa pela informação. Ao atender o telefone, adote uma postura defensiva. Evite confirmar qualquer coisa até ter certeza de quem está do outro lado”, recomenda Orvile Júnior.
O que fazer se você foi vítima
Se você acredita que caiu em um golpe por telefone:
1. Avise imediatamente seu banco e bloqueie senhas;
2. Registre boletim de ocorrência na delegacia;
3. Monitore seu CPF e contas em serviços de proteção ao crédito;
4. Procure orientação profissional se houver risco de vazamento de dados sensíveis através de um Investigador OSINT e Perito Forense Computacional.
Conclusão
Num mundo em que até sua voz pode ser usada contra você, cada detalhe importa. “Desconfiar não é exagero, é proteção. Os golpistas estão cada vez mais criativos, e cabe a cada um de nós reforçar as barreiras para não sermos a próxima vítima”, concluiu o mestre em cibersegurança Orvile Júnior.
Consultoria e Assessoria:
Orvile Júnior
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(37) 99938-0008
M.Sc. Orvile Júnior é Diretor Executivo da Empodere-se Tecnologia, uma empresa líder no Brasil em soluções abrangentes para segurança digital. Com vasta experiência em perícia computacional forense, investigação cibernética e recuperação de dados.
Atendemos ainda marcas nacionais e internacionais nos mais diversos segmento, pois contamos ainda com Investigação Cibernética e Perícia Forense Computacional, Mestrado em Big Data e Business Intelligence (BI), possuo certificação BlackBelt pela UPSkills que adiciona uma expertise ainda mais especializada em tecnologia e criptografia, capacitando-me a lidar com desafios complexos nesse campo em escala global e certificação internacional Especialista Certificado em Segurança de Rede (CNSS), pela ICSI (International CyberSecurity Institute), somos registrados na ANADIP (Associação Nacional dos Detetives e Investigadores Privados do Brasil) sob nº A-000398/20 e A.D.B (Associação dos Detetives do Brasil) nº 856/57; Professor Internacional pela ITIC (International Teacher Identity Card) validada, pela UNESCO/ONU sob nº T 055 200 714 641 M nas áreas de Tecnologia, Segurança da Informação e Criptografia; Licenciatura em Ciências Biológicas; Despachante Documentalista em 11 (onze) áreas pelo CRDD/MG (Conselho Regional dos Despachantes Documentalistas de Minas Gerais) sob nº 03323; Técnico em Administração com Habilitação no CRA-MG (Conselho Regional de Administração de Minas Gerais) sob nº 15-000527/D; Auxiliar do Conselho Justiça Federal – NUJUFE (AJG); Perito registrado no Tribunal de Justiça de Estado de São Paulo sob nº 92646; Perito registrado no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios – TJDFT; Perito registrado no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais – TJMG como Órgão Técnico e Científico na área de Perícia Forense Computacional, Grafotécnica e Documentoscopia; Especialista em Propriedade Intelectual; Jornalista, Repórter Fotográfico e Diagramador com registro profissional sob nº 0022709/MG, pelo SJP (Sindicato dos Jornalistas Profissionais) e FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas).