O temido golpe do falso sequestro voltou a assustar famílias em todo o Brasil, agora com uma roupagem ainda mais sofisticada. Criminosos estão utilizando uma técnica digital conhecida como “SpoofCaller”, que permite falsificar o número de telefone exibido na tela da vítima, fazendo parecer que a ligação vem de um parente, de uma instituição bancária ou até de um órgão público.
De acordo com relatos recentes, as quadrilhas têm usado sistemas automatizados para realizar chamadas simultâneas e confundir as vítimas. O contato geralmente ocorre durante a madrugada momento em que o fator emocional é explorado ao máximo. Em muitos casos, a ligação exibe o nome do filho, filha ou cônjuge da vítima, e a voz do suposto sequestrado é simulada por meio de inteligência artificial, ampliando o pânico e a sensação de urgência.
Segundo o Mestre em Big Data e especialista em Segurança da Informação Orvile Júnior, essa nova onda de ataques representa “uma fusão entre engenharia social e manipulação tecnológica”. Ele explica que o SpoofCaller é uma ferramenta originalmente criada para testes e verificação de sistemas telefônicos, mas vem sendo deturpada por criminosos cibernéticos.
“O SpoofCaller permite mascarar a origem real de uma chamada, exibindo outro número no visor da vítima. Essa falsificação de identidade digital cria um cenário de confiança ilusória, tornando o golpe extremamente convincente”, afirma Orvile Júnior.
O especialista alerta que o avanço da tecnologia tem facilitado o acesso a plataformas que vendem esse tipo de serviço clandestino. “Hoje, qualquer pessoa pode, por meio de aplicativos e servidores estrangeiros, alterar o número de origem de uma ligação e simular que ela vem de um celular conhecido. O problema é que isso está sendo usado para fins criminosos, e a legislação ainda caminha lentamente para acompanhar essas evoluções”, complementa.
Como o golpe funciona
1. Os criminosos ligam usando SpoofCaller, fazendo aparecer o número de um ente querido ou de um contato real.
2. Uma voz alterada às vezes gerada por IA chora ou pede ajuda.
3. Outro golpista entra na linha se passando por sequestrador, exigindo resgate imediato.
4. A vítima, tomada pelo desespero, faz transferências via PIX antes de confirmar a veracidade do sequestro.
Em muitos casos, as quadrilhas coletam dados públicos e redes sociais para personalizar as informações, aumentando a credibilidade da farsa.
“A informação é a nova munição dos golpistas. Quanto mais dados pessoais compartilhamos online, mais fácil se torna montar um enredo convincente”, ressalta Orvile Júnior.
Como se proteger
• Mantenha a calma. Tente entrar em contato com a pessoa supostamente sequestrada por outros meios.
• Entre em contato com um Perito em Crimes Cibernéticos especialista para análise técnica do número e rastreabilidade do golpe, garantindo que provas digitais sejam preservadas corretamente.
• Evite fornecer informações pessoais em ligações ou redes sociais.
• Ative recursos de segurança no seu smartphone que dificultem o acesso de aplicativos maliciosos.
• Desconfie de qualquer ligação que exija decisões imediatas especialmente envolvendo transferências financeiras.
• Registre boletim de ocorrência e comunique o banco se houver movimentações suspeitas.
O retorno do golpe do falso sequestro com uso de SpoofCaller demonstra como a criminalidade digital evolui rapidamente, explorando vulnerabilidades emocionais e tecnológicas.
“A segurança digital é um equilíbrio entre tecnologia e comportamento humano. Não basta ter o melhor antivírus ou o celular mais seguro é preciso desenvolver uma mentalidade de desconfiança saudável”, conclui Orvile Júnior.
Consultoria e Assessoria:
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M.Sc. Orvile Silva de Oliveira Júnior é Diretor Executivo da Empodere-se Tecnologia, uma empresa líder no Brasil em soluções abrangentes para segurança digital. Com vasta experiência em perícia computacional forense, investigação cibernética e recuperação de dados.
Atendemos ainda marcas nacionais e internacionais nos mais diversos segmento, pois contamos ainda com Investigação Cibernética e Perícia Forense Computacional, Mestrado em Big Data e Business Intelligence (BI), possuo certificação BlackBelt pela UPSkills que adiciona uma expertise ainda mais especializada em tecnologia e criptografia, capacitando-me a lidar com desafios complexos nesse campo em escala global e certificação internacional Especialista Certificado em Segurança de Rede (CNSS), pela ICSI (International CyberSecurity Institute), somos registrados na ANADIP (Associação Nacional dos Detetives e Investigadores Privados do Brasil) sob nº A-000398/20 e A.D.B (Associação dos Detetives do Brasil) nº 856/57; Professor Internacional pela ITIC (International Teacher Identity Card) validada, pela UNESCO/ONU sob nº T 055 200 714 641 M nas áreas de Tecnologia, Segurança da Informação e Criptografia; Licenciatura em Ciências Biológicas; Despachante Documentalista em 11 (onze) áreas pelo CRDD/MG (Conselho Regional dos Despachantes Documentalistas de Minas Gerais) sob nº 03323; Técnico em Administração com Habilitação no CRA-MG (Conselho Regional de Administração de Minas Gerais) sob nº 15-000527/D; Auxiliar do Conselho Justiça Federal – NUJUFE (AJG); Perito registrado no Tribunal de Justiça de Estado de São Paulo sob nº 92646; Perito registrado no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios – TJDFT; Perito registrado no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais – TJMG como Órgão Técnico e Científico na área de Perícia Forense Computacional, Grafotécnica e Documentoscopia; Especialista em Propriedade Intelectual; Jornalista, Repórter Fotográfico e Diagramador com registro profissional sob nº 0022709/MG, pelo SJP (Sindicato dos Jornalistas Profissionais) e FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas).
