Filhos e filhas,
Ave, ave, sempre Virgem Santa Maria,
Mãe do verdadeiro Deus, Senhor do Céu e da Terra.
Tu que és o templo do Deus vivo, revelação do Amor,
escuta, Mãe, o nosso clamor.
És auxílio, és compaixão.
Nada me entristeça, nada me perturbe,
se estou sob o teu olhar,
doce Mãe de Guadalupe.
As aparições da Virgem Maria, reconhecidas pela Igreja, sempre deixaram marcas profundas na história, na fé e no coração do povo de Deus. Em muitos casos, o Céu concedeu sinais visíveis, como aconteceu no monte Tepeyac, na região da atual Cidade do México, no século XVI.
Na tilma do humilde indígena Juan Diego, Maria deixou impressa sua imagem de forma milagrosa. Esse tecido, que deveria ter se deteriorado em poucos anos, permanece intacto até hoje. A ciência, incapaz de explicar o fenômeno, reconhece: o manto de Guadalupe, exposto na Basílica de Guadalupe, é um sinal divino.
Nossa Senhora de Guadalupe, proclamada por São João Paulo II como Padroeira das Américas, carrega também uma mensagem profunda para o campo social, religioso e cultural. Ao aparecer a um indígena com feições mestiças, jovem, morena, com traços europeus e indígenas ao mesmo tempo, e até diferenças sutis de cor entre as mãos, Maria revelou seu desejo de derrubar barreiras, superar divisões e promover a solidariedade entre os povos.
Sou devoto da Mãe de Guadalupe porque um dos primeiros sinais de sua maternidade foi a cura milagrosa do tio enfermo de Juan Diego. Por isso, a reconheço como poderosa intercessora dos doentes, e não faltam testemunhos de graças alcançadas por sua intercessão.
Sou devoto da Mãe de Guadalupe também pelo sinal das rosas, flores improváveis naquela estação e naquele ambiente que Juan Diego levou ao bispo. Rosas perfumadas, frescas de orvalho, nascidas no alto do monte como mensagem do Céu para nós: que a nossa obediência ao seu Filho Jesus exale sempre o perfume da santidade.
E para aqueles que ainda duvidam da aparição, Maria deixou-se imprimir em um manto, visível a todos. Quem tem olhos, veja: o sinal é claro, e a fé encontra ali um testemunho luminoso.
Por tudo isso, rezemos:
Ó gloriosa Mãe de Deus, Nossa Senhora de Guadalupe,
Padroeira das Américas,
Tu és nossa Mãe compassiva.
Cura nossas dores, nossas misérias e aflições.
Acolhe-nos no aconchego do Teu manto.
Escuta, Mãe, as nossas preces.
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Ampara os doentes e os desempregados,
abençoa nossas casas e nossas famílias.
Protege nossos filhos,
livra-os das maldades e dos perigos deste mundo.
Guarda nossos lares,
afastando deles todo olhar malicioso.
Que o nome de Deus seja sempre invocado com respeito e amor;
que Seus mandamentos sejam vividos com fidelidade.
Que o Teu santo nome, ó Mãe querida,
seja lembrado com devoção.
Que a Palavra de Deus seja meditada e seguida todos os dias da nossa vida.
E que a nossa obediência ao Teu Filho Jesus
exale, como rosa, um perfume de santidade.
Amém.
Deus abençoe,
Padre Reginaldo Manzotti
