Os crimes cibernéticos atingiram níveis críticos no Brasil em 2026. A crescente dependência de sistemas digitais, aliada à sofisticação das ferramentas de ataque, tem provocado prejuízos milionários a empresas, instituições e usuários comuns. O ambiente virtual tornou-se terreno fértil para práticas criminosas que evoluem a cada mês, impulsionadas pelo uso indevido de tecnologias como inteligência artificial generativa, deepfakes e criptomoedas.
De acordo com a Associação Brasileira de Segurança Digital (ABSD), os ataques cibernéticos cresceram 42% no primeiro semestre do ano. Estima-se que o prejuízo total já ultrapasse R$ 7 bilhões, valor impulsionado por ataques de ransomware, fraudes bancárias e invasões a sistemas corporativos.
Modus Operandi dos Criminosos em 2026
A forma como os criminosos digitais operam em 2026 é significativamente mais sofisticada do que nos anos anteriores. A seguir, os principais métodos utilizados:
Deepfakes para Enganar e Manipular
Criminosos passaram a utilizar vídeos e áudios falsos criados com inteligência artificial para se passar por executivos de empresas, familiares ou agentes públicos. Esses materiais são usados para enganar vítimas e obter informações ou autorizações de pagamento.
Segundo Orvile Júnior, especialista em segurança digital e diretor da Empodere-se Tecnologia, “hoje, é possível clonar a voz de uma pessoa com menos de dez segundos de áudio. Os criminosos usam esse recurso para executar fraudes com aparência de legitimidade”.
Ransomware como Serviço
Grupos especializados oferecem kits prontos para a realização de ataques de sequestro de dados. Após a criptografia dos arquivos, os criminosos exigem pagamento de resgates em criptomoedas. Esse modelo de crime se disseminou e já afeta desde pequenas empresas até órgãos públicos.
Ataques com Inteligência Artificial
Bots equipados com IA simulam interações humanas, mantêm conversas realistas com as vítimas e manipulam emocionalmente usuários até obter acesso a dados bancários e sistemas internos.
Fraudes em Biometria Facial
Imagens em alta resolução e vídeos manipulados são utilizados para burlar sistemas de reconhecimento facial. Plataformas de bancos digitais e carteiras de identidade eletrônica têm sido alvos recorrentes.
Para Orvile Júnior, “o que antes era considerado um sistema à prova de fraudes, como a biometria, agora já pode ser manipulado com recursos relativamente acessíveis. Isso reforça a necessidade de autenticação em múltiplos níveis”.
Como se Proteger em 2026
A proteção contra crimes digitais depende não apenas de tecnologia, mas de comportamento. A seguir, as principais recomendações para indivíduos e empresas:
Autenticação Multifatorial
Utilizar dois ou mais métodos de verificação (como senha, biometria e token) é essencial para aumentar a segurança em serviços bancários, e-mails e sistemas corporativos.
Atualização de Sistemas
É fundamental manter sistemas operacionais, aplicativos e ferramentas de segurança atualizados com os últimos patches e correções.
Verificação de Fontes e Links
Antes de clicar em qualquer link recebido por e-mail, redes sociais ou mensagens instantâneas, é importante verificar a autenticidade da fonte.
Segurança de Redes
Evite utilizar redes públicas para realizar transações financeiras. Em casa, proteja seu roteador com senha forte e criptografia atualizada (preferencialmente WPA3).
Conscientização Contínua
Empresas devem investir em treinamentos frequentes com suas equipes para que todos saibam identificar e responder a possíveis ataques.
De acordo com Orvile Júnior, “a segurança digital não é apenas uma questão técnica, mas cultural. O elo mais fraco continua sendo o fator humano”.
Ações Governamentais e Corporativas
O Banco Central intensificou o uso do Mecanismo Especial de Devolução em casos de fraudes via PIX. A iniciativa visa reembolsar vítimas com mais agilidade e responsabilizar instituições que falharem em medidas preventivas.
Empresas privadas também adotam inteligência artificial e ferramentas de monitoramento para identificar comportamentos suspeitos em tempo real.
“Estamos em uma corrida constante entre criminosos e sistemas de proteção. A velocidade com que reagimos a cada nova ameaça é o que definirá o sucesso ou fracasso das defesas”, pontua Orvile Júnior.
Proteja seus dispositivos e sua privacidade com a Empodere-se Tecnologia.
Consultoria e Assessoria:
Orvile Júnior
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(37) 99938-0008
M.Sc. Orvile Júnior é Diretor Executivo da Empodere-se Tecnologia, uma empresa líder no Brasil em soluções abrangentes para segurança digital. Com vasta experiência em perícia computacional forense, investigação cibernética e recuperação de dados.
Atendemos ainda marcas nacionais e internacionais nos mais diversos segmento, pois contamos ainda com Investigação Cibernética e Perícia Forense Computacional, Mestrado em Big Data e Business Intelligence (BI), possuo certificação BlackBelt pela UPSkills que adiciona uma expertise ainda mais especializada em tecnologia e criptografia, capacitando-me a lidar com desafios complexos nesse campo em escala global e certificação internacional Especialista Certificado em Segurança de Rede (CNSS), pela ICSI (International CyberSecurity Institute), somos registrados na ANADIP (Associação Nacional dos Detetives e Investigadores Privados do Brasil) sob nº A-000398/20 e A.D.B (Associação dos Detetives do Brasil) nº 856/57; Professor Internacional pela ITIC (International Teacher Identity Card) validada, pela UNESCO/ONU sob nº T 055 200 714 641 M nas áreas de Tecnologia, Segurança da Informação e Criptografia; Licenciatura em Ciências Biológicas; Despachante Documentalista em 11 (onze) áreas pelo CRDD/MG (Conselho Regional dos Despachantes Documentalistas de Minas Gerais) sob nº 03323; Técnico em Administração com Habilitação no CRA-MG (Conselho Regional de Administração de Minas Gerais) sob nº 15-000527/D; Auxiliar do Conselho Justiça Federal – NUJUFE (AJG); Perito registrado no Tribunal de Justiça de Estado de São Paulo sob nº 92646; Perito registrado no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios – TJDFT; Perito registrado no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais – TJMG como Órgão Técnico e Científico na área de Perícia Forense Computacional, Grafotécnica e Documentoscopia; Especialista em Propriedade Intelectual; Jornalista, Repórter Fotográfico e Diagramador com registro profissional sob nº 0022709/MG, pelo SJP (Sindicato dos Jornalistas Profissionais) e FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas).