Em um mundo cada vez mais conectado, as técnicas utilizadas por cibercriminosos vêm se sofisticando a cada dia. Uma delas é o chamado Low Profile, um conceito que, traduzido do inglês, significa “baixo perfil”. Trata-se de uma tática em que hackers e fraudadores atuam de maneira discreta, evitando chamar a atenção, justamente para prolongar seus ataques e dificultar a detecção por sistemas de defesa digital.
Como funciona o Low Profile?
Ao contrário de ataques mais barulhentos, como invasões em larga escala ou campanhas de ransomware que bloqueiam sistemas inteiros, o Low Profile aposta na discrição e no tempo. Os criminosos digitais conseguem acesso a redes, contas ou dispositivos e permanecem ocultos, observando o ambiente e extraindo informações de forma gradual.
Na prática, o invasor pode se passar por um usuário legítimo, criar acessos alternativos (backdoors) e manipular dados sem gerar alertas automáticos. Muitas vezes, utilizam credenciais reais obtidas por phishing ou vazamentos de dados, o que torna a detecção ainda mais difícil.
Segundo o Mestre em Cibersegurança Orvile Júnior, essa técnica representa uma ameaça silenciosa:
“O perigo do Low Profile é que, enquanto a empresa acredita estar segura, o invasor está dentro do sistema coletando dados valiosos, muitas vezes por meses, sem ser percebido.”
O objetivo por trás da técnica
O grande diferencial do Low Profile é a estratégia de longo prazo. Em vez de obter lucro imediato com ataques diretos, os cibercriminosos optam por espionagem corporativa, roubo de propriedade intelectual, movimentações financeiras discretas e até mesmo espionagem política ou governamental.
Orvile Júnior destaca que essa modalidade de ataque exige uma atenção especial das empresas:
“O criminoso que atua em Low Profile não busca visibilidade, mas sim permanência. Ele entende que quanto mais tempo permanecer oculto, maior será o prejuízo acumulado para a vítima.”
Como se proteger?
A defesa contra o Low Profile exige uma combinação de tecnologia avançada e cultura organizacional de segurança. Monitoramento contínuo de redes, autenticação multifator, auditoria de acessos privilegiados e análise de comportamento de usuários são ferramentas indispensáveis para identificar atividades anômalas que poderiam passar despercebidas.
Além disso, o treinamento de colaboradores para identificar tentativas de phishing e o investimento em testes de intrusão periódicos ajudam a reduzir vulnerabilidades exploradas por invasores silenciosos.
Para Orvile Júnior, a chave está em adotar uma visão proativa:
“A segurança não deve ser apenas reação a incidentes. Empresas que investem em monitoramento e inteligência de ameaças conseguem identificar comportamentos suspeitos antes que se transformem em grandes prejuízos.”
Conclusão
O Low Profile é uma das técnicas mais perigosas no cenário da cibersegurança, justamente por sua natureza discreta e difícil de detectar. Em um ambiente digital cada vez mais complexo, organizações e usuários precisam compreender que os ataques nem sempre são ruidosos muitas vezes, o inimigo já está dentro da rede, aguardando o momento certo para agir.
A mensagem final é clara: apenas quem adota práticas de segurança constantes, combinadas com o monitoramento inteligente, estará preparado para enfrentar essa ameaça invisível.
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M.Sc. Orvile Silva de Oliveira Júnior é Diretor Executivo da Empodere-se Tecnologia, uma empresa líder no Brasil em soluções abrangentes para segurança digital. Com vasta experiência em perícia computacional forense, investigação cibernética e recuperação de dados.
Atendemos ainda marcas nacionais e internacionais nos mais diversos segmento, pois contamos ainda com Investigação Cibernética e Perícia Forense Computacional, Mestrado em Big Data e Business Intelligence (BI), possuo certificação BlackBelt pela UPSkills que adiciona uma expertise ainda mais especializada em tecnologia e criptografia, capacitando-me a lidar com desafios complexos nesse campo em escala global e certificação internacional Especialista Certificado em Segurança de Rede (CNSS), pela ICSI (International CyberSecurity Institute), somos registrados na ANADIP (Associação Nacional dos Detetives e Investigadores Privados do Brasil) sob nº A-000398/20 e A.D.B (Associação dos Detetives do Brasil) nº 856/57; Professor Internacional pela ITIC (International Teacher Identity Card) validada, pela UNESCO/ONU sob nº T 055 200 714 641 M nas áreas de Tecnologia, Segurança da Informação e Criptografia; Licenciatura em Ciências Biológicas; Despachante Documentalista em 11 (onze) áreas pelo CRDD/MG (Conselho Regional dos Despachantes Documentalistas de Minas Gerais) sob nº 03323; Técnico em Administração com Habilitação no CRA-MG (Conselho Regional de Administração de Minas Gerais) sob nº 15-000527/D; Auxiliar do Conselho Justiça Federal – NUJUFE (AJG); Perito registrado no Tribunal de Justiça de Estado de São Paulo sob nº 92646; Perito registrado no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios – TJDFT; Perito registrado no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais – TJMG como Órgão Técnico e Científico na área de Perícia Forense Computacional, Grafotécnica e Documentoscopia; Especialista em Propriedade Intelectual; Jornalista, Repórter Fotográfico e Diagramador com registro profissional sob nº 0022709/MG, pelo SJP (Sindicato dos Jornalistas Profissionais) e FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas).